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    DST amplia unidade industrial da Mora em Arcos de Valdevez

    Avaliado em 4 milhões de euros, projecto representa um volume de negócio de 1,3 milhões de euros para a construtora

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    Avaliado em 4 milhões de euros, projecto representa um volume de negócio de 1,3 milhões de euros para a construtora

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    Unidade Industrial de Mora (3)A DST é a empresa responsável pela execução do projecto de ampliação da unidade industrial da Mora Portugal, em Arcos de Valdevez, que representa um volume de negócios de mais de 1,3 milhões de euros para a construtora bracarense.Em comunicado de imprensa, a DST destaca que a Mora vai investir, na totalidade, 4 milhões de euros neste projecto e explica que a execução dos trabalhos, que conta com a assinatura da DDN, inclui a ampliação do edifício destinado à produção e logística, com uma área aproximada de 3 mil metros quadrados, bem como do edifício administrativo e equipamentos sociais.

    A Steelgreen participa também neste projecto de ampliação, através do fornecimento, corte e moldagem de armaduras de aço. Segundo a construtora, no final da obra, a unidade fabril da Mora contará com mais 140 toneladas de estrutura metálica.

    Para José Teixeira, presidente do conselho de administração do Grupo DST, esta adjudicação consiste num “motivo de satisfação redobrada, não só pelo facto de colocarmos uma vez mais o nosso know-how e capacidade de inovação em termos de construção ao serviço da área industrial, mas também por estarmos envolvidos num processo de ampliação que contribuirá para o aumento da capacidade produtiva do nosso parceiro e, consequentemente, para a dinamização da economia local e nacional”.

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    5º Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono realiza-se de 2 a 4 de Outubro

    “Fazer Habitação” é o mote do 5CHIEL2024, que irá fazer convergir em Lisboa, arquitectos, urbanistas, engenheiros, e outros especialistas, dos vários países da lusofonia, para abordar, discutir e partilhar soluções para os problemas da produção e acesso à habitação digna

    A Ordem dos Arquitectos está a organizar a 5ª edição do Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono – 5CIHEL2024, em conjunto com a Ordem dos Engenheiros, o LNEC e a Câmara Municipal de Lisboa, e as inscrições encontram-se abertas desde o passado dia 30 de Junho. O evento irá realizar-se entre os dias 2 a 4 de Outubro de 2024 no LNEC, em Lisboa,

    “Fazer Habitação” é o mote do 5CHIEL2024, que irá fazer convergir em Lisboa, arquitectos, urbanistas, engenheiros, e outros especialistas, dos vários países da lusofonia, para abordar, discutir e partilhar soluções para os problemas da produção e acesso à habitação digna, um problema que se tem adensado, em Portugal, nos países da lusofonia e um pouco por todo o mundo.

    Habitação é um “tema caro” aos arquitectos, não apenas por ser uma das principais tipologias de edifício que está na génese da sua prática profissional, mas sobretudo porque os arquitectos estiveram sempre na vanguarda e implementação dos maiores programas de habitação criados em Portugal.

    Conscientes da necessidade de um diagnóstico e da experiência na discussão em edições anteriores sobre a qualidade e o bem-estar habitacionais ligados ao espaço doméstico, à vizinhança, ao espaço público, à cidade e ao território, o 5º CIHEL 2024 vai centrar-se em temas como Políticas, Programas e Medidas Habitacionais – da urgência da oferta à qualidade global, Novos Modos de Habitar e Habitação de Interesse Social – da conceção aos casos de referência, Construção, Reabilitação e Manutenção Habitacional – da investigação às novas práticas e Promoção, Qualidade Habitacional e Sustentabilidade – das análises de satisfação aos novos desafios.

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    Actividade global do sector de Industrial & Logística apresenta maior recuperação pós-Covid-19

    De acordo com a mais recente análise da Savills “Taking Stock: Capital Markets Quarterly Logistics Q2 2024”, no primeiro semestre de 2024 foram efectuados, a nível global, 78 mil milhões de dólares (cerca de 70,14 mil milhões de euros). Relativamente a Portugal, o mercado de investimento em Industrial & Logística tem atraído novos investidores e players globais

    De acordo com a mais recente análise da Savills “Taking Stock: Capital Markets Quarterly Logistics Q2 2024”, no primeiro semestre de 2024 foram efectuados, a nível global, 78 mil milhões de dólares (cerca de 70,14 mil milhões de euros) em negócios do sector Industrial & Logístico, representando um crescimento de mais de 9% em relação à média de 2015-19.

    Embora tenha caído 16% no primeiro semestre de 2023, a Savills constatou que o mercado está a registar um desempenho superior ao pré-Covid-19, com 41,5 mil milhões de dólares (cerca de 37,32 mil milhões de euros) angariados globalmente no primeiro semestre de 2024 por fundos especificamente direccionados para os activos industriais e logísticos, representando um aumento de 30% na média pré-Covid-19, onde se destaca a compra acordada pela Brookfield de um portfólio de logística nos EUA de 13,5 milhões de metros quadrados da DRA Advisors por 1,3 mil milhões de dólares (1,17 mil milhões de euros).

    O investimento no segundo trimestre de 9,5 mil milhões de dólares (8,54 mil milhões de euros) em toda a região EMEA caiu quase 14% face ao ano passado, consequência de uma atividade mais fraca ao nível dos portfolios, que pode ser volátil. O valor das vendas de imóveis individuais, pelo contrário, aumentou cerca de 12% em termos homólogos, o primeiro aumento anual em dois anos. O tamanho médio dos negócios também aumentou cerca de um terço até agora em 2024, sugerindo que os investidores estão cada vez mais confortáveis ​​em implementar-se em grande escala na região.

    O investimento nos EUA caiu 14% em termos homólogos no segundo trimestre, para 19,9 mil milhões de dólares (17,89 mil milhões de euros). O abrandamento da atividade foi sustentado principalmente pela falta de conclusão de negócios de portfolio, com os investidores institucionais nacionais a alienarem 2,3 mil milhões de dólares líquidos (2,07 mil milhões de euros) em activos no primeiro semestre de 2024, depois de terem sido compradores nos últimos seis anos.

    O investimento total do segundo trimestre de oito mil milhões de dólares (7,19 mil milhões de euros) em toda a região APAC (Ásia-Pacífico) caiu 34%. No entanto, tal como nas outras regiões, um grande declínio nas transações de portfolio sustentou um volume de negócios mais fraco. A comparação semestral é mais forte: queda de apenas 11% no primeiro semestre de 2023, sustentada por um arranque sólido de 2024. A Austrália e a Coreia do Sul são os principais mercados regionais com melhor desempenho, enquanto Singapura está globalmente estável.

    Relativamente a Portugal, o mercado de investimento em Industrial & Logística tem atraído novos investidores e players globais, que têm sido responsáveis por algumas das mais notáveis transacções e pelo desenvolvimento de novos projectos logísticos.

    Desta forma, Pedro Figueiras, head of I&L da Savills, antecipa que “nos próximos tempos voltaremos a assistir a uma nova onda de investimento no segmento no nosso mercado. Este facto já é possível de evidenciar nas actuais movimentações de mercado onde decorrem potenciais transacções que ascendem aos 400 milhões de euros, quer em operações de capital markets ou de development”.

    Uma atractividade que se prende não só com a “robustez da actividade ocupacional” como também da “menor volatilidade e maior prémio de risco” comparado com as congéneres capitais europeias. “Desta forma, o nosso mercado tende a oferecer um melhor risk-return, enquanto se antevê uma queda da vacancy rate até ao final do ano para valores inferiores a 3%, reforçando assim os fundamentais de Portugal como destino de investimento”, reforça Pedro Figueiras.

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    Lisboa antecipa lançamento de app sobre risco sísmico

    A LxReSist, que está “praticamente pronta” e deverá ser “lançada ainda esta semana”, irá permitir elencar as prováveis vulnerabilidades sísmicas de um determinado edifício, tendo em conta a sua idade, e que acções podem ser adoptadas para prevenir esse risco

    Em virtude do sismo ocorrido esta madrugada, dia 26 de Agosto, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) vai “acelerar” a apresentação da aplicação que permitirá aos cidadãos obterem informação sobre o risco sísmico dos edifícios que habitam.

    Segundo o Diário de Notícias, a coordenadora do programa municipal ReSist, Cláudia Pinto, confirmou, por ocasião do final da sua intervenção na conferência europeia sobre mecânica dos solos e engenharia geotécnica, ECSMGE2024, que teve início esta segunda-feira em Lisboa e decorre até dia 30 no Meo Arena, que a app está “praticamente pronta” e deverá ser “lançada ainda esta semana”.

    Segundo Cláudia Pinto, a aplicação – LxReSist – vai elencar as prováveis vulnerabilidades sísmicas de um determinado edifício, tendo em conta a sua idade, e que acções podem ser adoptadas para prevenir esse risco.

    A propósito do abalom de 5,3 na escala de Richter, a geóloga reiterou a importância de ter “um comportamento proactivo, em vez de reactivo, e recordou que todos podem fazer algo para prevenir o risco sísmico”.

    Cláudia Pinto apontou duas acções simples que podem fazer a diferença nestas situações: ter um ‘kit’ de emergência (composto por uma mochila com água essencialmente) e verificar a segurança dos móveis.

    O sismo teve uma intensidade máxima de IV/V na escala de Mercalli, classificada como moderada a forte, sendo seguido de pelo menos quatro réplicas, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

    Com o epicentro localizado 58 quilómetros a oeste de Sines, no distrito de Setúbal, o sismo foi registado às 05h11, sem causar danos pessoais ou materiais.

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    Indicadores da reabilitação urbana com contracção em Junho

    Os dados foram apurados no mais recente inquérito realizado pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN): carteira de encomendas com quebra de 4,8%, nível de actividade com contracção de 0,6% e 10,5 meses de produção contratada

    Os resultados apurados no inquérito relativo ao mês de Junho de 2024, realizado pela AICCOPN junto dos empresários do sector que actuam no segmento da Reabilitação Urbana, revelam uma contracção nos principais indicadores qualitativos.

    No que concerne ao índice nível de actividade, verifica-se uma redução de 0,6%, em termos homólogos. Quanto ao índice qualitativo, que mede a evolução da opinião dos empresários quanto à carteira de encomendas, apura-se uma diminuição de 4,8%, em termos homólogos.

    Relativamente à Produção Contratada, ou seja, quanto ao tempo previsto de laboração a um ritmo normal, no mês de Dezembro, fixou-se em 10,5 meses, o que corresponde a um aumento face aos 8,1 meses apurados em Junho de 2023.

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    Cleanwatts procura cerca de um milhar membros para novas comunidades licenciadas

    Empresa climate tech de Coimbra obteve licenciamento para 20 novas Comunidades de Energia Renovável, CER, em vários pontos do país. Digitalização dos processos acelerou aprovações, reconhece CEO da Cleanwatts

    A Cleanwatts pretende angariar mais de 900 membros para 20 Comunidades de Energia Renovável (CER). No mês em que se assinala o terceiro aniversário da primeira CER de Portugal, instalada em Miranda do Douro, a empresa anuncia que obteve o licenciamento da Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) para as novas CER, espalhadas pelo norte e centro do país, com uma capacidade de produção anual de mais de 40 GWh.

    Os membros destas CER beneficiarão de uma tarifa, em média, 20% inferior às tarifas de mercado, podendo poupar o equivalente a uma factura de energia ao final de um ano. Além disso, estão a contribuir para a descarbonização e redução da pegada de carbono da sua região, promovendo a sustentabilidade e o sentido de comunidade na sua localidade.

    A CEO da Cleanwatts, Luísa Matos, reconhece que este marco é resultado “da recente digitalização dos processos pela DGEG, o que facilitou a celeridade que faltava para licenciar estas 20 Comunidades de Energia Renovável. Temos mais projectos que esperamos ver licenciados ainda este ano e, desta forma, acreditamos que vamos conseguir estender a nossa presença em mais pontos de todo o país, para que todos tenham a oportunidade de pertencer a uma comunidade de energia renovável.”

    As 20 CER agora licenciadas encontram-se instaladas, sobretudo, em instituições particulares de solidariedade social, corporações de bombeiros e indústrias, nos distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Coimbra, Leiria, Lisboa, Portalegre e Porto. A Cleanwatts realizou já sessões de esclarecimento sobre as CER em vários destes distritos, estando novas sessões agendadas para Setembro em Lisboa e Braga.

    A empresa convida todos os interessados a juntarem-se a este movimento de energia limpa. Para facilitar o processo, lançou publicamente, no início deste mês, a aplicação Kiome Comunidades de Energia, que permite a adesão dos utilizadores à comunidade de energia que se encontra mais próxima geograficamente. Ao criar conta na aplicação, os utilizadores têm ainda acesso a funcionalidades como o controlo mensal dos seus custos com energia ou o cálculo das poupanças obtidas com a adesão à comunidade.

    A Cleanwatts tem ainda em curso a campanha “Mais vizinhos, mais vantagens”, na qual qualquer membro de uma CER ganha um desconto de 5€ na próxima fatura sempre que angariar um novo membro, que também obtém uma redução de 5€ na sua primeira fatura e pode indicar novas pessoas para a CER. Enquanto a campanha estiver em curso, o desconto é acumulável, permitindo que um membro que angarie, por exemplo, cinco pessoas ganhe um crédito de 25€.

    Lista das 20 CER agora licenciadas:
    • Santa Casa da Misericórdia Miranda do Douro
    • AHBV de Figueiró dos Vinhos
    • AHBV de Izeda
    • Cleanwatts Living Lab, Coimbra (Comunidades 1 e 3 do CW LL)
    • Lagar do Sr. Branco, Valbom dos Figos
    • SCM & AHBV de Penacova
    • Santos & Santos, Febres, Cantanhede
    • Metalusa, Albergaria-a-Velha
    • Quinta do Vale Pousado, Aveleira
    • Águeda
    • Jardim do Fraldinhas, Leiria
    • AHBV Sobral Monte Agraço
    • Avelino Neves Pereira, Argoncilhe

    • IPSS Celorico de Basto

    • Colégio Sagrado Coração Jesus, Bragança
    • Associação Amigos Terceira Idade, Fortios
    • Santa Casa da Misericórdia de Vila de Rei
    • Centro Intergeracional Mondego – Fundação ADFP, Coimbra
    • Centro Apoio Social Nadadouro
    • Reclangol, Santa Maria da Feira

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    IP participa na Conferência ‘Urban Risks and Societal Resilience’

    Esta parceria estratégica é destinada à organização conjunta das conferências internacionais ‘LNEC Lisbon Conferences’ e que conta com a participação de Alberto Aroso, da Direcção de Estratégia, Planeamento e Controlo da IP, na Sessão nº2 cujo título é ‘Urban risk management’

    Nos dias 14 e 15 de outubro de 2024 realiza-se a 2ª edição das ‘LNEC Lisbon Conferences’, subordinada ao tema ‘Urban Risks and Societal Resilience’. As conferências internacionais, que se realizam no Campus do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), incidem sobre temas emergentes e relevantes para o progresso da engenharia civil e de todas as áreas transversais.

    De entre os vários protocolos de Cooperação Técnica e Científica entre a Infraestruturas de Portugal (IP) e o LNEC, esta parceria estratégica é destinada à organização conjunta das conferências internacionais ‘LNEC Lisbon Conferences’ e que conta com a participação de Alberto Aroso, da Direcção de Estratégia, Planeamento e Controlo da IP, na Sessão nº2 cujo título é ‘Urban risk management’.

    As sociedades urbanas estão a crescer em complexidade, levando a um aumento das interdependências entre vários sectores e sistemas. As zonas urbanas densamente povoadas, com infraestruturas e actividades económicas concentradas, correm um maior risco de sofrer impactos adversos decorrentes de riscos naturais, como os riscos geográficos.

    Os riscos geológicos graves podem desencadear efeitos em cascata entre regiões e sectores e no interior de cada região, amplificando vulnerabilidades críticas. Transcendem as fronteiras geográficas enquanto paralisam a infraestrutura em rede que sustenta as regiões urbanas, revelando o risco sistémico representado por tais eventos.

    Neste sentido, a IP desenvolve actividades de elaboração e promoção de estudos e projectos de infraestruturas ferroviárias e rodoviárias para a sua implementação, actualização, manutenção e exploração, algumas delas em parcerias com a Academia, envolvendo designadamente centros de investigação e promovendo com eles conferências sobre temáticas relevantes para a sua actividade.

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    Metro do Porto anuncia fim da empreitada do metroBus

    Está concluída a estrutura que vai ligar, através desta nova modalidade de transporte em Portugal, a Casa da Música à Praça do Império, com todas as vias inerentes já prontas e libertadas de constrangimentos significativos à circulação

    Segundo a empresa, neste momento, decorrem apenas alguns acabamentos referentes à preparação das estações e a questões ligadas ao paisagismo e à jardinagem. Em comunicado o Metro do Porto assegura que “até final do mês de Setembro estes últimos detalhes ficam ultrapassados. De igual modo, mas aqui a envolver uma particularidade extra obra, encontram-se a ser instalados os equipamentos indispensáveis ao funcionamento da operação de metroBus que vai ser explorada pela STCP (operador interno do modo rodoviário do concelho do Porto)”.

    Recorde-se que a ligação da Boavista à Foz, ao longo das avenidas da Boavista e do Marechal Gomes da Costa, começou a ser construída no final de Janeiro de 2023 e perfaz um traçado de exploração de oito quilómetros (quatro em cada sentido). O serviço conta com sete novas estações de superfície: Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império.

    O metroBus é um projecto da Metro do Porto totalmente financiado pelo Programa de Recuperação e Resiliência, ao abrigo do NextGenerationEU.

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    Vitor Dias assume cargo de COO da JLL Portugal

    Nomeação dá continuidade à renovação da estrutura de liderança da consultora imobiliária. Vitor Dias acumula as novas funções com o cargo de director financeiro que ocupa desde 2022

    A JLL Portugal anuncia a nomeação de Vitor Dias para o cargo de COO (Chief Operations Officer), no âmbito do qual será responsável pela área de operações e expansão da actividade da empresa no nosso país.

    Parte da equipa da JLL desde 2019, o profissional acumula as novas funções com o cargo de director financeiro, o qual assumiu em 2022. Vitor Dias é um dos membros do Board da JLL Portugal, um comité multidisciplinar composto por profissionais sénior da empresa e que tem responsabilidades sobre as decisões estratégias quanto ao negócio e gestão da JLL em Portugal.

    “O Vitor tem o perfil ideal para colocar a visão estratégica da empresa em prática nas operações de todos os dias. Tem uma vasta experiência neste tipo de funções e excelentes capacidades de análise, gestão, comunicação e liderança. Não poderia pensar numa melhor parceria para continuarmos a fazer a JLL crescer”, afirma Carlos Cardoso, CEO da JLL

    Vitor Dias ingressou na JLL em 2019, desempenhando funções como senior financial controller da Tétris. Em 2022 assumiu o cargo de director financeiro, passando a liderar a operação financeira em Portugal e o qual irá acumular com a nova posição de COO. Iniciou o seu percurso profissional como auditor na KPMG e foi, entre 2013 e 2018, Country Manager da Politejo, tanto na unidade de Moçambique (2013-2017), como no Brasil (2017- 2018).

    “Aceito este novo desafio com muito entusiasmo e espero contribuir para que o ambicioso plano de crescimento da JLL seja implementado com sucesso. Não tenho dúvida de que trabalhar em proximidade com o Carlos e com todo o comité da empresa será essencial para alcançarmos resultados de excelência e cimentar a nossa liderança no mercado português”, sublinha o novo COO da JLL

     

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    Ricardo Almeida, CEO da Power2Build

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    Portugal é a entrada da angolana Power2Build na Europa

    A startup angolana que se dedica à construção 3D tem sido uma peça fundamental no desenvolvimento da tecnologia da COBOD. Com os primeiros projectos já em curso em Angola a empresa prepara a sua expansão para os países vizinhos, Namíbia e República Democrática do Congo, e para Portugal, onde quer estabelecer uma base que lhe permita dar o salto para outros países europeus como conta ao Construir Ricardo Almeida, CEO da Power2Build

    A start-up angolana Power2Build tem tido, desde 2020, um papel relevante no desenvolvimento da tecnologia de construção 3D criada pela COBOD. Foi responsável pela criação da primeira casa construída com uma impressora 3D em África, testou as primeiras soluções necessárias à impressão com betão e participou no desenvolvimento da nova versão da impressora 3D da COBOD. Em Angola a empresa está já a construir com esta solução os primeiros projectos imobiliários e deverá avançar com acordos para a construção de projectos de habitação social, ao mesmo tempo que prepara a entrada nos vizinhos Namíbia e República Democrática do Congo.

    Portugal joga um papel importante na expansão da empresa para a Europa. O facto da COBOD ter entrada no país pela “mão” da Havelar no início deste ano não parece ser um entrave, antes uma possibilidade de se estabelecerem parcerias como afirma ao CONSTRUIR, Ricardo Almeida, CEO da Power2Build

    A empresa nasce em 2020. É uma empresa de direito angolano que nasce motivada por que factores?

    A Power2Build foi criada em 2020 em Angola para combater o crescente déficit habitacional no país e no continente africano. Utilizamos tecnologia avançada de impressão 3D para tornar a construção mais rápida, acessível e sustentável, com o objectivo de ajudar a melhorar as condições de vida e criar empregos locais.

    Estamos a concluir o primeiro condomínio familiar 3D em Angola, sendo que já temos duas casas impressas pela anterior impressora BOD2 e em curso mais quatro, com recurso à nova impressora BOD3. Este é um projecto de referência e de relevante importância para o sector da construção 3D, pois estamos a falar das primeiras casas de dois pisos, com paredes autoportantes no mundo

    Qual o montante de investimento realizado até agora? E este foi canalizado para que áreas, para além da aquisição da impressora? 

    Até agora, a empresa investiu aproximadamente oito milhões de euros. Este valor foi utilizado não só na aquisição da maior impressora 3D do mundo, mas também no desenvolvimento de novas misturas de betão, aquisição de equipamento de apoio, formação, pesquisa e desenvolvimento, parcerias tecnológicas, estaleiro principal e na expansão da equipa para suportar o crescimento planeado. Contando hoje já com duas impressoras 3D.

    Qual foi a receptividade do mercado a esta nova solução de construção? Sendo a construção aditiva e 3D nova esta coaduna-se com a legislação existente?

    A receptividade tem sido positiva, com expansão para novos mercados como Namíbia e República do Congo. A tecnologia de construção 3D está a ser integrada conforme as regulamentações locais, pois assenta em técnicas e métodos tradicionais. A tecnologia de construção 3D, pelo menos de momento, assenta somente na construção das paredes, sendo restante suportado pela construção tradicional, em que o material utilizado é betão, como outro qualquer tipo de betão. A diferença assenta apenas na forma como este betão é aplicado.

    Que projectos tem em carteira a Power2Build?

    Neste momento, estamos a concluir o primeiro condomínio familiar 3D em Angola, sendo que já temos duas casas impressas pela anterior impressora BOD2 e em curso mais quatro, com recurso à nova impressora BOD3. Este é um projecto de referência e de relevante importância para o sector da construção 3D, pois estamos a falar das primeiras casas de dois pisos, com paredes autoportantes no mundo. Para Angola estamos em fase final de negociação e contratação de habitação social e projectos de dimensão relevante para o sector privado. Planeamos ainda a expansão para Portugal e outros países europeus, mas já num formato diferente, fazendo habitações para um segmento diferenciado. Como mencionei anteriormente, estamos também em fase final de negociação para iniciar operações na Namíbia e na República Democrática do Congo.

    Portugal foi escolhido como porta de entrada para o mercado europeu devido à sua posição estratégica e potencial de mercado. A Power2Build pretende estabelecer um centro de operações em Portugal para facilitar a expansão para outros países europeus, aproveitando a infraestrutura e as oportunidades locais

    Desenvolvimento da tecnologia em curso

    No início do ano falámos com o responsável da COBOD e ele falou-nos do trabalho e participação da Power2Build no desenvolvimento da nova versão da impressora e na testagem da mistura que é usada pela impressora. Que trabalho têm estado a desenvolver?

    A nossa colaboração com a COBOD começa em 2020, quando compramos a primeira impressora, a BOD2, com a capacidade de imprimir estruturas em betão até 174m2 por piso. Foi já nessa altura que percebemos a necessidade de termos uma impressora virada para a impressão de casas em massa, como se de uma linha de produção, ou uma fábrica de casas se tratasse. Foi também em 2020, que começámos a tratar da necessidade da impressão com betão, pois em Angola não havia as argamassas necessárias a impressão 3D, e o nosso foco sempre foi o de construir mais rápido e mais barato.

    Entre 2020 e 2021, testámos a mistura e os químicos necessários para a impressão com betão, um trabalho que terminou em Novembro de 2021 com a impressão da primeira casa a nível mundial, 3D impressa em Betão em Angola: a nossa famosa “Casa Amarela”. Temos consistentemente escolhido “o caminho difícil” pois estamos a fazer uma aposta a longo prazo, e com algum orgulho temos pressionado a COBOD para nos arranjar soluções para os nossos desafios, funcionado um pouco como cobaias. Hoje esta colaboração com a COBOD para desenvolver e testar uma nova versão da impressora 3D, culminou com o lançamento mundial da nova impressora em Angola. Esta parceria foi essencial para melhorar a qualidade das construções e reduzir os custos e timings de construção. Mas não queremos ficar por aqui, queremos continuar a trabalhar para o desenvolvimento da tecnologia de construção 3D.

    O que vos leva a vir para Portugal e a focar nos mercados europeus?

    Portugal foi escolhido como porta de entrada para o mercado europeu devido à sua posição estratégica e potencial de mercado. A Power2Build pretende estabelecer um centro de operações em Portugal para facilitar a expansão para outros países europeus, aproveitando a infraestrutura e as oportunidades locais.

    A entrada não é condicionada por já existirem nestes mercados empresas com licença e impressores da COBOD (caso da Havelar)? Ou isso é um factor para a formação de parcerias?

    Em nossa opinião é um factor favorável a parcerias, acreditamos haver espaço para todos. Os temas de licenças não se aplicam à operação, mas na questão do fornecimento e manutenção dos equipamentos. O sonho de reduzir o défice habitacional, utilizando a tecnologia de construção 3D, não pode ser concretizado por uma só empresa, nem uma só impressora, acreditamos na criação de um ecossistema saudável e colaborativo.

    Esta entrada irá obrigar a que investimentos? E que planos/estratégia têm para a expansão?

    Para entrar no mercado europeu, iremos precisar de investir em infraestrutura, construir parcerias locais e ampliar a equipa. A estratégia de expansão envolve consolidar as operações em Portugal e expandir gradualmente para outros países europeus, garantindo uma base sólida de operações e suporte técnico.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Lisboa anfitriã da XVIII Conferência Europeia em Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica

    Lisboa recebe a partir do próximo dia 26 de Agosto a XVIII Conferência Europeia em Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (ECSMGE2024). Aquele que é um dos maiores eventos europeus na área da geotecnia realiza-se pela primeira vez no país

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    A XVIII Conferência Europeia em Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (ECSMGE2024) terá lugar de 26 a 30 de Agosto de 2024 em Lisboa, sendo esperados mais de 1200 participantes. O tema do encontro, que é um dos maiores eventos na área da geotecnia da Europa, é dedicado aos “Desafios da engenharia geotécnica para atender às necessidades actuais e emergentes da sociedade”.

    Numa altura em que “os desafios geotécnicos que o mundo enfrenta estão cada vez mais complexos e inter-relacionados” a escolha deste tema surge com o “objectivo de renovar o compromisso com os valores essenciais e a ética da engenharia em tempos de mudanças rápidas e desafiadoras. Estamos a vislumbrar uma nova era da engenharia, que exige um conhecimento mais profundo dos problemas e soluções, bem como uma gestão mais eficiente dos recursos naturais”, justifica organização do evento na página dedica ao mesmo.

    “O estudo de casos dá-nos a oportunidade de aprender com o sucesso e o fracasso, e são uma oportunidade para promover a sinergia entre académicos e profissionais. O intelecto humano é forçado a buscar a perfeição tanto na vida quanto no trabalho”, continua a apresentação o evento.

    Ao longo de cinco dias estão previstas seis palestras principais, 12 conferências de “Estado da Arte”, quatro fóruns, visitas técnicas, entre outros encontros.

    A abertura do encontro contará com a presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas “Lisboa dará o seu contributo divulgando as medidas do seu programa com que pretende garantir o futuro, com uma estratégia clara, para uma cidade mais resiliente e segura”, refere comunicado da CML. Entre os vários keynote speakers estará Cláudia Pinto, directora de projectos da CML que abordará o programa ReSist, programa municipal de promoção da resiliência sísmica do parque edificado, privado e municipal e infraestruturas urbanas municipais. O painel internacional conta ainda com a participação de António Gomes Correio, da Universidade do Minho, que abordará os novos métodos construtivos.

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